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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Nothing left to lose.

Sentia tanta dor ao tentar te esquecer que até esquecia que eu queria esquecer.
Me recordo que saía, olhava a lua. E gastava papel e caneta exageradamente assim como gastava horas e horas de sono bom pra pensamentos vagos de seu maldito belo rosto.

Sempre quis amar. E quando amei, queria do fundo da minha alma nunca ter amado. Não alguém tão insano, tão adorável, tão belo como ti. Alguém que nunca se quer ousou a ter meu rosto antes de dormir como eu tenho o seu, antes e após dormir.

Eu fiz o impossível, ao menos acho que fiz e te esqueci. E acabei com isso. Acabei com todo e qualquer vestígio sobre você em mim. Mas ainda tenho a dor. Mas ela eu suporto, tendo feito o improvável e te esquecido.

Nós morremos. Nunca existimos, é verdade. Mas, definitivamente, nós morremos em mim.

E eu não tenho mais nada a perder.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Buscarei inspiração em sua respiração.
Minhas mãos se movem no ritmo coordenado pelas batidas ordenadas do meu coração, mesmo sem querer, por você.
E as palavras esfregadas no papel velho e gasto e inapropriado são.
Palavras de amor e de dor.
De dor e de amor.
Disso e daquilo. Me diga, á ti, como me opor?
Me ensinas?

Se sei que assim, com menos dor: não há amor.
Tem distância. Ausência.
Insanidade. Só tem você, oras.

Jogo a caneta pro lado; não mais a quero.
Não preciso repetir o que já sei de cor.
Sei de você e sei um pouco de mim.
E de nós, e de amor, e de dor, eu sei.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Queria estar

Bem longe daqui. Onde eu pudesse descansar em seus braços e mergulhar teu cheiro em minhas narinas. Onde eu pudesse te olhar sem pudor e me entregar a ti, e ao seu amor.
Onde a lua brilharia mais intensa toda vez que nos visse abraçados e entrelaçados.
Onde eu pudesse te ter, enfim.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Quando se torna difícil respirar,
à nada, eu consigo me opor.
Quando se torna difícil falar,
eu não demonstro. E ninguém há de supor.
Quando se torna difícil acordar,
Ou não faço nada. Ou abro os olhos, sem querer.
Quando se torna difícil amar,
Pra que reclamar? Se, oras, ainda sei amar.

Mas quando se torna difícil escrever,
Nem a dor, nem o amor, nem o calor. Nem o prazer, nem o ócio, nem o ódio.
Nem nada. Nem tudo.
Me fará, por sequer um segundo, me entender.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Chuva Ácida.

Instante. Respiração constante.
Ausente. Coração descrente.
Amor. Sorriso e calor.
Você, eu, você, você!

Abraço. Seu forte braço.
Palavras. Incógnitas em brasa.
Eu te amo? Já não sei.
Tudo que falei. Tudo que rimei,
a chuva ácida, flácida,
há de enferrujar
e há de nos enferrujar.
Houve de nos deixar.

Distante. Respiração ofegante.
Presente. Coração crente.

Mas, ódio. Desprezo e ócio.
Nada.
Eu, você, eu, eu!


e nós? SEI LÁ.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Bipolaridade e psicodelismo. Bem vindo ao meu mundo ou não.

Respiro fundo. Ofego um pouco. As lágrimas escorrem, bastas, pela superfície lisa do meu rosto. Uma ira incontrolável me doma. De onde ela vem?
Deveria estar feliz, hoje é sexta. Tenho tudo o que quero e preciso, mas não é o suficiente. Nunca é. Queria a solidão. Queria o céu, o controle perdido. Queria a lua - Sim, Pretérito imperfeito. É, tudo é imperfeito e feito pra mim.
Que diabos eu digo? Que diabos está acontecendo comigo?


MALDITA BIPOLARIDADE.




Isso ainda vai me matar, literalmente.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Talvez(s)

Por tanto tempo eu acordava e sem querer, SEM QUERER MESMO, eu lembrava de ti. Não era algo que acontecia depois que eu estivesse consciente, suas feições, sua voz, seu cheiro impregnados em minha mente sempre estiveram.

Por tanto tempo, eu senti a pior dor do mundo. A dor não-ter. Aliás, do NÃO-PODER-TER. Eu te tinha sim. Tinha sua voz comigo, nossas lembranças decoradas com esforços extremos da minha memória fraca. É, te tive ou tenho ainda. Não sei.

Mas ainda penso em ti. Ainda te amo. Talvez nada mude pra você. Continuaremos amigos. Talvez nada mude pra mim, te amarei incondicionalmente. Talvez nada mude para nós, eu te amando e você também, só que um outro alguém.

Talvez eu imagine demais. Talvez eu sinta demais. Ou, um talvez mais certo, eu realmente te amo e você nunca saberá disso.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Marley e eu.

"Para um cão,você não precisa de carrões,de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dara o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?"

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não sei como cheguei consciente na minha escola hoje. Devo ter dormido no máximo, estourando, umas 5 horas. Porque, como de praxe, pensei nas minhas atitudes, nos meus compromissos, pensei em como eu tenho estado tão só, pensei muito ):
E do mesmo modo eu fui pra aula, presente sim, só fisicamente.
Os reflexos do professor a minha frente atravessavam de vez em quando meus pensamentos e me interrompia, as vozes dos meus colegas de classe fazia o mesmo. E em outras vezes, eu cutucava o Rafael e nós entrávamos num diálogo descontraído. Torci com todas minhas positividades para que a aula se encurtasse e assim, eu não teria de apresentar um trabalho sobre aberrações cromôssomicas, que por sinal, não está pronto ainda ._. e das 8 ou 9 pessoas do meu grupo, somente eu e ele, fizemos, participamos u_u
Bom, assim eu fui, em estado de dormência disfarçada até a aula de história quando começamos a debater sobre nossos direitos mal esclarecidos no IFET.
Aí eu fiquei esperta, ligada. E algo revolucionário e um ácido de repugnância pelo mundo, me subiu pela garganta, invadiu meus pulmões e acelerou meu cérebro. Senti vontade de sair correndo com uma enorme placa: DANE-SE O MUNDO, DANE-SE TUDO, crlho.



X.X

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Eternizados nesse hoje.

Texto velho. Já não penso assim.

Eu não quero dormir, pra adiar o amanhã e viver mais o hoje. Tenho receio de esquecer: Daquele céu tão limpo, com nuvens em sua imaculada superfície azul, sobreposto sobre nós. Eu e você, tendo contrastando com o padrão de beleza, contrastando com as vívidas cores ao nosso redor. Tão apáticos, passamos despercebidos para os outros e é assim que tem que ser. Despercebido passa o tempo, ele flui. E já é quase de manhã e não é assim que tem que ser.
Que nunca seja amanhã se estivermos eternizados juntos, nesse hoje.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eu Sinto Falta.

Eu sinto falta de falar besteira sem ser acusada, sinto falta de um clima mais estável - das chuvas mais tênues e das luas vistas por meus olhos de antes, menos cansados. Eu sinto falta da minha inspiração enfraquecida com a ausência de uma fonte que a abasteça, sinto falta dessa ausência de quando eu pensava em você e tudo ficava bem, sinto falta da dor que eu sentia, uma pontada aguda em meu recôndito coração, que me dilacerava por sua falta mas que, se reformulava na mesma hora que eu te via. Sinto falta.
Sinto falta dos meus cachorros lindos, peludos, fofos, inocentes que me faziam companhia quando eu era mais nova.
A falta de tempo também me pertuba. Não consigo terminar a leitura de um livro em menos de um mês. Não tenho dormido mais de 6 horas por dia durante os dias de semana. Não tenho visto os olhares familiares de amigos meus há meses. Não tenho dito palavras reconfortantes pra minha mãe. Não tenho implicado com minha irmã. Não tenho bebido suco de laranja. Não tenho escrito. Não tenho contemplado a lua e nem observado as pessoas de noite. Não tenho escutado música por mais de 1 hora, só. Não tenho tido vontade de sentir falta.
Mas, ainda assim,
Eu sinto falta de mim mesma. Da menina muleca que jogava futebol com os garotos, não se importando com o que falavam ao seu redor; que se sujava sem pesar; que se vestia com a primeira roupa que via pela frente; que era mais inócua, pura; que era menos perfeccionista; que era mais eu.

Eu sinto falta.

domingo, 3 de outubro de 2010

Ah, sei lá.

Eu não me entendo. Não saí de casa nesse final de semana. Passei minha sexta-feira na escuridão, literalmente e, dormindo. Me ausentei de tudo, da merda da minha vida social, dos livros, do msn\orkut\música.
Não queria nada, ninguém, só a chuva sob minha cabeça, limpando-me, levando-me pra longe daqui, muito longe, pra um lugar onde ninguém me conheça, pra um lugar onde eu não tenha que erguer meu rosto e sorrir com uma verdade ausente. Pra um lugar onde eu pertença.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vento

As folhas tremem mesmo estando seguras por galhos rígidos. É o vento que faz isso. É ele também que traz a chuva, que traz o perfume do amado pra perto de ti, que é lento, que é tão rápido. Ah! Como mudas vento! Muda a ti próprio. Muda tudo por onde passa. Transforma, acolhe, leva.
Mande então, os meus prantos consequentes da minha insegurança pra longe do meu cenho. Misture-os com a água pura da chuva. Dissipe-os.
Me ajude, querido influenciador, querido vento. Passe por mim e me leve junto a ti. Já não me interesso por onde tu passaste.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tamanha é a minha surpresa quando eu acordo. Não sei quem sou, o que sou, como estou. Há uma bipolaridade instalada em meu ser que eu seja lá por qual motivo for, não consigo atenuá-la. Faz parte de mim.
E as dúvidas permanecerão depositas no meu tênue consciente e na minha insólita inconsciência enquanto eu respirar.
Tenho curiosidade, tenho dó, tenho amor profundo e adormecido clamando por alguém que o desperte, o liberte do meu oco coração. Perdido, de tão vazio, de tão desabrigado que é. E eu espero que um dia, assim, meio devagar, meio rápido, e com muita imperfeição, alguém apareça e me faça feliz mesmo sem querer.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Só .

Só ao dormir, eu lembro de ti.
Só ao falar, esperaria pela sua resposta.
Só ao te observar, eu suportaria o fim.
Só pra você, só pra mim.

Só, me sinto tão só.
Chegue mais perto, só mais um pouco,
e não me deixe mais só.
nem um pouco só.

Só ao acordar, dos teus olhos eu vou lembrar.
Teu cheiro, teus traços, teu tato, teu bafo!
E só até eu morrer,
eu vou continuar só a te amar.


-

QUERIDO, NÃO. EU NÃO ESTOU APAIXONADA (:
quemdera.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Capítulo 6 - A doença do amor ( O último, é. '-' )

O cara dos olhos de mel que me encantou mortalmente, levantou-se num movimento brusco e repentino e veio sentar-se ao meu lado. Fitou-me e pôs levemente suas mãos quentes e grandes sobre as minhas.

Permanecia de cabeça baixa, provavelmente estava muito corada. Seria ele capaz de permanecer ao meu lado mesmo sabendo do risco que correria se permanecesse com essa atitude infinitamente desejada e esperada porém, improvável? Não.

-Tudo bem, Martin. Eu não devia ter omitido isso de ti, tudo bem. Pode ir. – Busquei vestígios de forças restantes para que o tom de minha voz saísse leve, despreocupado, mas falhei. As palavras saíram aos soluços e eu me encontrava num ridículo estado de choro.

-Ei Lucy, eu já sabia de tudo. – Do que ele estava falando? Sabia de tudo, como assim? Como?- Ahn... O John, ele me contou. – Minha cabeça latejava. Não compreendia. –Ele me disse na noite da morte de sua mãe e me disse também para, para... – Ele gaguejava ridiculamente – ficar longe de você, desaparecer da sua vida.

-Ta Ok. – Disse com desdém. Então, era fácil. Arrumou uma desculpa qualquer envolvendo meu pai no meio, perfeito. Ninguém ficaria ao lado de uma doente inútil mesmo. Interrompeu meus devaneios e quase gritou:

-Eu não vou seguir os conselhos de seu Pai, querida. Vou permanecer contigo. É como ele disse: “Quando se ama, meu filho. Se perde as bases, se perde o censo, você fica cego, sua razão se ausenta e tudo o que você enxerga e necessita é a pessoa amada. E eu amava a Catherine, entende? Segui meu coração e fiquei com ela, mesmo sabendo de tudo, de tudo.”

Uma sensação graciosa se estabeleceu em mim. Naquela noite de maio eu conheci o verdadeiro e único significado do amor. Não importava o que aconteceria depois, nem as conseqüências. Quando eu abrir meus olhos amanhã, o veria ao meu lado, pronto e capaz de me impedir de cair e de me amar incondicionalmente e irracionalmente.


Seus olhos perscrutavam meu rosto. Seus lábios se dirigiam lentamente até os meus. Suas mãos, cuidadosamente, acariciavam os meus cabelos. E eu, eu só fechei os olhos e desejei do fundo da minha alma que aquilo durasse pra sempre. Mas não durou e ele continuou. Tirou meu casaco e me beijou com força, vontade e desespero. Apertou-me, foi se despindo.

Arfei.

-O que, o que?Seu idiota! Saí de cima de mim.

-Não. Eu preciso de você, me deixa, por favor, me deixa ligar-me a ti, conectar-me a ti, me deixa ter a mesma doença que você, me deixe sofrer como você. – Ele suplicava e ainda me beijava enquanto dizia.

Empurrei seu corpo pesado e seminu para longe do meu e o fitei, incrédula.

Eu sorri como há tempos não vinha fazendo. E sussurrei ao pé dos seus ouvidos:


-Tolo. Não se precisa de mais nenhuma doença quando já se possui a pior, a mais cruel e incurável doença, a doença do amor.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Capítulo 5 - Dupla Perda?

O seu corpo estava estirado sobre o tapete da sala. Ela vestia um vestido vermelho, todo florido, o seu vestido, o vestido que marcou minha infância e agora, marcara e completara a minha dor, o meu ferimento.
Sua face era de total de desalento, os olhos já não mais brilhavam, os seus lábios estavam retorcidos, talvez, numa tentativa de bradar por socorro ou por um último adeus.
Não conseguia reagir. Caminhei até meu pai a esmo, e o abracei demoradamente.
-
Chovia. Usávamos preto. A atmosfera fúnebre condescendia com o meu estado emocional e com o da maioria que ali estavam presentes.
Eu observava as árvores ao meu redor, os túmulos e as pessoas que ali estavam. Procurava inconscientemente por um escape daquilo, por um beliscão que me acordasse daquele pesadelo.
Minha mãe morrera de uma virose terrivelmente maligna, foram esses os termos que eu usei para omitir o estopim do meu sofrimento da maioria daqueles que dirigiram os seus pêsames a mim, inclusive do Martin.
Então, ele apareceu na minha frente e me abraçou, me reconfortou. E por um breve instante de paz, eu pensara estar realmente sonhando. Mas sua voz interrompeu os meus desejos:
-Lucy... A sua dor vai passar – Ele dizia as palavras com muita segurança. Já havia sentido isso antes, perdera seu pai quando tinha 11 anos. Passaria sim, a dor de perder mamãe, mas e a minha dor? E a dor que eu carregaria comigo pelo resto da minha vida? E a certeza, de uma morte próxima, da minha morte? É. A dor passaria, passaria pra ele, se ele continuasse ao meu lado, é claro.
Tremia.
Eu rogaria pela presença constante do Martin ao meu lado a todo o momento de que eu necessitasse. E faria, por ele, qualquer coisa que me fosse capaz para manter a distância entre nós, o mais curta possível. Pensei em ter revelado tudo, mas, achei melhor expressar o que eu sentia por ele, como se isso mudasse alguma coisa.
-Eu te amo cara – Sussurrei essas três palavrinhas um tanto quanto repugnantes para a antiga Lucy, e muito adequadas para a nova, com uma firmeza e maturidade que até então, eu não conhecia e o abracei mais forte ainda.
Ele segurou minha mão, me olhou nos olhos e me beijou. Foi um misto de sensação de despedida e de bala de menta por minha parte e na dele, presumo que foi um misto de água salgada com surpresa.


Joguei uma flor branca para a minha mãe. E junto com a pequena tulipa, lancei ao ar também, um Adeus sincero com as minhas lágrimas, os meus berros de desespero, os meus gestos involuntariamente irados e um “eu te amo” eterno.

O John permitiu que eu ficasse com o meu até então, namorado, no meu quarto. Se isso fosse há uns dois meses antrás, e eu definitivamente, para o nosso bem, não estivesse doente, eu diria que sim, havia segundas intenções em eu ter levado ele até lá.
Seus olhos encontraram o meu e ele parecia constrangido e assim eu esperava, por não ter o que falar e não por imaginar que eu quisesse sexo com ele, seria um ato imperdoável, nas minhas condições, em vários sentidos. Respirei fundo e soltei a verdade entalada em minha garganta:
-Martin – Falava calmamente, ele levantou a cabeça e me olhou.
-Sim – Ele não conseguia disfarçar a ansiedade
-Minha-mãe-não-morreu-por-virose-alguma, ela tinha AIDS. – Emendei as palavras, elas saíram todas emboladas uma nas outras. Foi melhor assim.
Sua expressão facial ficou tensa. Ele era muito perspicaz. E isso era terrível, eu estava chorando, pois ele parecia já ter conhecimento. Tinha ensaiado tudo meticulosamente. Mas falhei e não conseguiria mais abrir a boca pra concluir o que ele, aparentemente, desvendou sozinho. Vi ele empertigar-se rigorosamente.
Esse seria o momento perfeito pra ele dar no pé, sair pela minha porta e desaparecer da minha vida. NÃO! Dupla perda num dia só é demais. Até para alguém que já está com tudo perdido.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Capítulo 4 - 1º de Abril ( é, eu ñ sou boa com títulos)

Era dia 1 de Abril, dia da mentira.

Tinha uma ponta de esperança que tudo o que agora eu sabia, não passasse de uma brincadeira fazendo jus ao dia. Mas não era assim, nem tudo é como a gente quer.
Olhei o despertador que se agitava sem parar e num movimento brusco o desliguei. Já haviam se passado dois meses desde a minha vinda pra Toronto. Minha mãe assim como prometera, foi ao médico um dia depois de eu ter conversado com ela e adormecido ao seu lado. Mas não para saber o que tinha, ela foi para se tratar, infelizmente.

Ela já sabia do diagnóstico. Sabia que o que carregava consigo afetaria não só a ela mais a mim também, literalmente. Sabia o motivo dos seus lindos traços estarem ausentados, exauridos ao máximo.

Meu pai também tinha conhecimento da doença, o que me surpreendeu foi o seu comportamento, ele conseguia “disfarçar” e rir comigo enquanto minha mãe sofria. Descobriria isso também. Não é uma atitude muito adequada para um pai e um marido que se preste, Cá entre nós.

Nesse meio tempo que não narrei aqui, eu e o Martin, o cara dos olhos de mel, tínhamos começado um namoro diferente daquele que eu tinha com o Rick, ele me dizia amor e eu me tornei exageradamente piegas. Tínhamos uma conexão irresistível. Eu não contaria da minha doença tão cedo. Não queria perdê-lo, não agora. Sem ele, eu realmente não conseguiria mais viver. Era egoísta, muito egoísta, mas, ele só teria que ficar comigo por alguns anos, logo, eu morreria.

Eu ainda me recordo e me afeto com aquele diálogo amargo e cheio de água salgada, que foi mais ou menos assim:

-Filha, me desculpe por ser tão inescrupulosa, por não ter te contado. É que você sabe, eu tive receio de que você não soubesse lidar com isso, é... – Ela gaguejava – eu tenho AIDS, Lucy, e você – Estava chorando muito. Seu queixo agora tremia ridiculamente. – como sabe, deve saber, você também tem... Eu já tinha, quando engravidei de você e eu Lucy, eu a passei pra você!

Eu lembro que assim que ouvi as palavras saírem de sua boca, lágrimas de desespero caíam dos meus olhos sem que eu sequer tomasse conhecimento delas. Tremia. Sentia dos pés a cabeça um baque terrível. Não odiava minha mãe por não ter contado, e sim, a mim. Era tão egoísta que pensava só em mim. Minha morte está próxima, pensava comigo. Eu estava amurada com a MINHA morte e não com a da minha mãe que era muito mais lacônica do que a minha. Depois, a ficha caiu, minha mãe morreria daqui a alguns dias.

Ela me abraçou forte. Envolveu-me em seus braços, tentando me acalmar.

A única mulher capaz de me fazer sorrir sem fazer graça, estava prestes a partir. Ela tinha uma doença terrível e me criou com todo o cuidado que eu não merecia. Sentia-me uma merda por não ter ajudado, por não ter abraçado ela antes.
Quantas vezes eu brigava com ela, quantas vezes eu a retorquia sem nenhuma piedade.

-Mãe... Quem te passou a doença? - Eu tinha tanta coisa pra perguntar, e o máximo que consegui foi essa questãozinha impertinente. Eu tinha que saber se foi papai, se papai também tinha. NÃO! Que tipo de vida é essa, onde todos estão condenados. Eu já não tinha mais domínio sobre mim.

-Não se preocupe querida, seu pai tem uma ótima saúde. – Ela agora estava corando.

-Mas mãe, como? - Agora eu percebia, eu sempre sou a última a saber das coisas. Eu não era filha de meu pai. Meu ceticismo estava me enojando. – Quem é meu pai¿ - Minha voz era muito dura – Desculpe Mary – eu nunca a chamava pelo seu nome de batismo. Toda essa história me havia tirado todos os costumes, todo o meu comportamento humano normal.

-Seu pai é o John querida. Você sabe, quer dizer, seu pai verdadeiro é um idiota. Não precisa saber.
Não precisava mesmo. Só precisava de carinho, de tempo. Um homem que só te colocou no mundo com uma doença inexoravelmente má não vai gostar de saber que tem uma filha. E muito menos eu, gostaria que ele soubesse da minha existência.



-LUCY! – Ouvia a voz de meu Pai vindo da cozinha. O tom que ela possuía era totalmente desconhecido por mim, havia um rancor nela, uma raiva e acima de qualquer outro aspecto, uma tristeza alarmante. No fundo, eu sabia do que se tratava, eu sabia o que ocorrera. Só não esperava que fosse hoje, nem nunca. A gente nunca espera por algo ruim.
O cenho abatido de meu pai era a faca que terminava de expor o meu ferimento, recém feito, e que estava somente esperando pela notícia para esfacelar-se de uma vez e sangrar, sangrar, sangrar... Arruinando minha vida.

-

Não que eu quisesse, não que fui forçada. Toda essa consternação que eu passo, aconteceu. E isso, dilacerou, rompeu todas as minhas esperanças, meus sonhos como uma planta se sentiria se ela não mais recebesse água para ter vida.
Eu estava no fundo do poço e percebia que ninguém que dizia me amar, era altruísta suficiente para me tirar de lá. Ninguém era capaz.
[...] e fui sugada para essa dor sem cura, esse ferimento aberto que sangra, que escorre...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Capítulo 3 - Como um cego que foi curado.

Nunca fui romântica. Exageros em pieguice me enojavam. Sempre suplicava ao Rick que me desse amor e não me dissesse amor, se é que consegue compreender. Gostava da parte física, do contato, as palavras e todo o jogo de sedução que alguns casais usam exasperadamente ficavam em segundo plano. E rejeitava fielmente a qualquer suposição de amor à primeira vista.


Permaneci absorta durante as três primeiras aulas pensando em como sentia falta de braços em minha volta. De calor humano, de companhia. E aquele garoto seria a solução para minha abstinência, era decidido, bonito, atrevido. Ocuparia a vaga deixada pelo Rick. E eu o queria, muito, exageradamente e talvez, não como eu queria os outros. Era diferente, mais urgente.

Eu cedi a algumas tentativas de socialização de algumas meninas. Conversando sobre meu passado, de onde eu vinha, essas baboseiras todas. Passei o intervalo tentando, sem sucesso, me interagir com Emily, uma garota loira, de cabelos longos, que usava óculos e era a experiência viva para contrariar que as loiras são burras, pelo contrário, regozijava aos professores com sua capacidade mental. Esforcei-me, tentando ser o menos obtusa possível.

Não o vi mais naquele dia. Pediria desculpas, e o seduziria na próxima vez. Usaria todos os meus artifícios femininos atraentes, e não ficaria irresoluta como antes.

A aula terminou no horário normal, na hora do almoço. Segui para casa sozinha, sem ninguém afetando meus calmos instintos.

Comia. Quando não havia nada em minha boca, me impedindo de falar e fosse educado, eu conversava e ria com meu pai.
-John, respire um pouco – eu disse de bom humor. – Vai engordar hein! Não temos mais dinheiro para gastar com suas banhas.
-Sim senhora, nada de gastar dinheiro com banhas. E, plásticas, será que eu posso? - E soltou uma gargalhada contagiante. Se retirando da mesa após isso. Eu imaginava que minha mãe tiraria a máscara séria e riria com a gente. Estava enganada. Ela permaneceu em silêncio, parecendo lidar contra prantos que eu era incapaz de saber quais eram.

Acho que ela foi perspicaz o bastante para perceber que eu a observava. Subiu para o seu quarto. Sua testa enrugada e a ausência de sua voz, de seu sorriso coagiram para que eu não a chamasse e esclarecesse minhas dúvidas.


Seja lá o que estivesse magoando minha mãe, eu iria descobrir. Ver seu sofrimento me fazia sofrer também. Não era compreensível que o remorso pelo emprego perdido fosse tão decepcionante, eu a conhecia bem para perceber a guinada que ocorrera em seu comportamento, era visível, quase tangível.

Lavei os pratos e arrumei a cozinha. Pensei que devia agradar minha mãe, faria o que for possível a mim para estampar um sorriso em sua face novamente. E nem era nenhum sacrifício, odiava mesmo, era fazer comida.

Resolvi subir e persuadir mamãe a contar o que havia de errado, assim que me recordei de que ela sempre arrumava a cozinha, e, quando não fazia isso, algo ruim era iminente.


Ela estava deitada em sua cama, de costas para mim. Sentei ao seu lado e passei as mãos em seu cabelo.
Como se alguém tivesse me dado um beliscão e eu acordado de um sonho, ou limpado um pára-brisa de um carro, ou ainda, um cego que foi curado; eu percebi o quanto ela estava apática, mais velha, eu não enxergava mais o seu olhar quente, vivo. Aquilo estava me consternando, procurei as palavras certas e enfim, consegui falar:
-Mãe, o que está havendo? - Tente repelir a preocupação em minha voz, mas foi em vão. Ela me olhou nos olhos – que estavam prestes a chorar. E respondeu com a voz rouca e fraca:
-Lucy, eu acho que estou doente.
Estremeci.
-O que mãe, o que, o que a senhora tem¿ - Eu quase gritava.
-Acalme-se filha, vai passar. –Ela tentava manter-se firme e tentava me ludibriar. Queria dizer, “mãe, eu já cresci, não precisa mais mentir pra mim, não sou criança, eu vejo que tem algo de errado”. Mas por fim, fiquei em silêncio.
-Vou ao médico amanhã, não se preocupe. – Como não? meus pensamentos quase explodiam.
-Sem falta - Agora, era minha voz que falhava.
-Sem. – E fechou os olhos. Eu fiz o mesmo.
Tentei me manter consciente. Mantive meus braços envolvendo minha mãe, como se ela fosse fugir a qualquer instante e sumir, desaparecer. O silêncio era terrivelmente cruel e eu adormeci ao seu lado. Num sono profundo e sem sonhos. Estava realmente confortável, não acordaria tão cedo.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Capítulo 2 – Nem seu nome eu sabia.

Eu transpirava e ofegava um pouco quando despertei. Tentava interpretar o sonho que tive. Mas nada era patente para que eu pudesse entender, e por isso, o julguei apenas como uma das conseqüências ruins da saudade que já sentia e a reconstrução da minha vida que teria que ser feita na grande Toronto.

Fui aos tropeços até o banheiro e lavei o meu rosto para amenizar a sensação arrepiante de pós-pesadelo indecifrável.

O reflexo que se via no meu espelho era de uma garota jovem, com cabelos curtos e muito negros assemelhando-se com os olhos. Viam-se olheiras e um aspecto amurado em sua face. E, no entanto, ainda era bonita, bela, encantadora. Suspirei e cessei a admiração egocêntrica de hoje. Vesti-me com uma camiseta branca, sem estampas, uma calça jeans, já desbotada e um tênis qualquer. Minha vaidade não era muito acentuada.

Eu iria a pé até a escola, os mimos e a gasolina do meu pai eram finitos.

No outro passeio, um rapaz interessante se dirigia à escola também. Cabelos lisos e de uma cor com tom de mel escuro e vívido, de altura mediana, poucos músculos e um jeito torto de andar, desesperadamente indolente. Ele atravessou a rua, pondo-se ao meu lado. E sem hesitar, puxou conversa:
-Você é nova aqui, não é? – E abriu um sorriso após as palavras saírem num tom amigável e descompromissado.

Não havia falado individualmente com ninguém da escola no dia anterior porque ninguém fez o favor de falar comigo, talvez estivessem com receio de que eu não responderia e estavam certos. Pode ser um ato volúvel, mas ele era encantador e eu não podia ignorar todos para sempre, muito menos ele.

-Sim, infelizmente. – Apenas assenti.
-Logo você se acostuma. Percebi que não era daqui por sua beleza. – Era estranho, falava comigo e agora me cantava sem demonstrar nenhum sinal de nervosismo. – Garotas bonitas naquela escola, são raras exceções – disse-me convicto.
Petulante, pensei comigo mesma.

-Está me cantando? – Rebati.
-Não. Estou te elogiando. – E arfou – Ei, onde você está indo? Vai matar aula? - Ele quase gritou, parecia desesperado para que eu continuasse ao seu lado.
Não tinha percebido que andei mais do que o esperado. O portão da escola ficara dois passos atrás. Fui tão fraca ao ponto de permitir que em poucos minutos um cara que eu nem sequer seu nome sabia, me afetasse tanto. Absurdo.
-Não, e mesmo se fosse, é da sua conta? - Estava tão intrigada pela hesitação que eu tinha ao falar com ele, que minha voz e minhas palavras saíram mais rudez do que o de costume. Ele não me respondeu, e ultrajado talvez, com o tom de minha voz, desviou o olhar pela primeira vez, dirigindo-se iracundo para a escola.

Nem seu nome, nem a maneira como conseguiu me encantar, nem sua idade, nem seus gostos, nem se era boa pessoa ou má, eu sabia. Entretanto, havia uma certeza evidente, não precisaria de mais nenhuma informação, algumas palavras trocadas e eu já me sentia magoada ao o ver partir.

sábado, 26 de junho de 2010

Capítulo 1 - Tudo Novo

Já havíamos percorrido quase todo o percurso que separava minha nova casa da minha nova escola. A sensação de primeiro dia de aula pairava sobre mim e adicionada a ância de vômito que sentia devido à ingestão rápida do meu café da manhã, causaram um aumento considerável no meu nervosismo.
Seria mais um dia, só mais um comum, normal, apático, repetia várias vezes pra mim mesma com o intuito de me acalmar.
Demonstrava claramente minha aflição. E meu pai me olhou, curioso. Eu o fitei por um instante e vi as marcas claras entregando sua idade. Ele rompeu o silêncio:
-Chegamos filha, Boa sorte. Te pego aqui nessa mesma esquina, ok?
-Sim. Até mais tarde!
Acho que consegui me recompor e parecer um pouco menos assustada do que realmente estava e fingi confiança ao sair do carro. Logo quando ergui a cabeça para ter uma visão panorâmica do lugar que iria passar meus 2 últimos anos até me formar e ir pra faculdade, me deparei com alguns olhares curiosos. E embora, soubesse que devia ignorá-los, objetei ao costume de um aluno novo de abaixar a cabeça e ressentir, retribuindo vários olhares que me fuzilavam, com desprezo. Não queria papo.
A construção que parecia conter minha sala de aula era nova, admirável. Entrei sala adentro e me sentei na única cadeira vazia, ao lado de um garoto loiro, de olhos azuis e dono de uma magreza invejável às modelos.
A ansiedade havia passado e voltei a ser a verdadeira Lucy, calma, despreocupada e até então, inócua.
Enquanto observava sem nenhum interesse todos os meus novos "amigos", um senhor carancudo entrou e se apresentou, era o Sr. Burnly, professor de Biologia.
Permaneci absorta durante todo o tempo. A aula se seguiu sem que eu necessitasse prestar atenção. Meus pensamentos iam mutuamente da minha antiga escola para o meu antigo namorado que havia deixado a kilômetros de distância daqui.
Doía muito pensar no Rick e sua cara dizendo para qualquer um que me olhasse " ah cara, vai se f*D*er " E eu sentia, nada voltaria a ser como antes. Mal sabia que usei essa palavra tão bem, que ela teria tanto sentido, não seria apenas mais uma palavra que foi dita naturalmente, mais por revolta adolescente do que pelo o que ela realmente representava e mais pra frente representaria na minha vida.
O sino tocou e eu me levantei abruptamente disparando para fora da sala. Percebi de relance que deixei dois meninos na vontade de falar comigo.
Não demorou muito e meu pai já estava buzinando freneticamente. Assim que entrei no carro, me fez a pergunta óbvia:
-Como foi seu primeiro dia de aula, querida?
-Ruim - Respondi, sincera.
-Huuum. Não viu ninguém interessante? - Perguntou-me com um sorriso malicioso.
-Se você julgar que uma vareta de dois metros seja atrante pra mim. Sim, e ele é interessantíssimo.
-Sabia que iria achar alguém bonitão aqui - Ele fingiu não me enteder.
Eu ri.
Já estive ali antes mas ainda assim, sentia desconforto ao entrar, era tudo muito novo para os meus olhos acostumados à mesmice.
Entrei e cumprimentei mamãe com um beijo em suas bochechas e subi para escada. Pressentia que ela não ia falar comigo, ela se sentia frustrada de ter que deixar o emprego que havia conquistado. E havia se tornado desde a notícia da mudança um pouco mais calada do que já era. Apenas sorriu pra mim. Eu lhe retribui e subi para o meu quarto.
Escolhi um cd aleatoriamente e o coloquei pra tocar. Chequei meus e-mails e fui dormir, estava exausta.
Adormeci mais rápido do que eu esperava.
Havia árvores caídas na estrada. Estava sozinha no escuro, procurando pelas origens das vozes. Não conseguia enxergar nada. Sentia muito frio, sofria.

Prefácio.

Não que eu quisesse, não que fui forçada. Toda essa consternação que eu passo, aconteceu. E isso, dilacerou, rompeu todas as minhas esperanças, meus sonhos como uma planta se sentiria se ela não mais recebesse água para ter vida.
Eu estava no fundo do poço e percebia que ninguém que dizia me amar, era altruísta suficiente para me tirar de lá. Ninguém era capaz.
E eu tinha a melhor vida do mundo, mas joguei tudo pro alto e fui sugada para essa dor sem cura, esse ferimento aberto que sangra, que escorre...

A partir de hoje,

Eu pretendo escrever uma pequena história aqui e peço, comentem, é a única forma que eu tenho de perceber que vocês estão lendo.
A história vai fluir conforme as ideias forem surgindo, não tem um final pre-definido e nem sei direito sobre o que vou falar, mas eu preciso, necessito muito, conjulgar mais o verbo escrever na minha rotina.
Nunca escrevi algo sério além desse blog. Portanto, peço que julguem com sinceridade mas respeitando esse aspecto.

X.O.X.O

sábado, 19 de junho de 2010

Padrão, critico mesmo!

Globalização, inserção\aceitação na sociedade, ausência de personalidade. Estes são, alguns dos motivos pelos quais, a maioria das pessoas, principalmente, os mais jovens, os da minha idade, especificando mais um pouco, seguem os padrões, seguem a conformidade, a popularidade, aquilo que é mais agradável aos olhos dos outros.
Escutam a mesma banda que os do seu grupo escutam, se vestem de maneira idêntica, etc etc etc.

Isso é imutável, eu acho, portanto, me conformo quando vejo um tanto de gente igual na rua tentando ser diferente.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Patriotismo = quase zero.

Estava eu me dirigindo pra mais uma aula de inglês. Nunca é um sacrifício pra mim como as demais aulas\matérias são. Me divirto na aula, aprendo muito mais do que em qualquer outra. Prosseguindo com o caminho, cheguei então na esquina da Avenida perto do Clube Guaxupé, estava desatenta e com olhar fixo pra baixo - costume imbecil. Olhei pra frente e avistei aquela MÚVÚCA desgranhenta, uma moça com um mini short curtíssimo mostrando a bunda e só com uma bandeira do BRASIL nas costas. Assim que vi essa cena deplorável -q, voltei pra casa com o resto de patriotismo que me restava resultando em zero.
Qualquer motivo por mais fútil que seja, levam as pessoas a beberem e a se comportarem tão estupidamente. Se fosse uma final de copa do mundo, eu até concordaria, mas, um jogo de primeira fase no qual a Coréia quase empatou, é pouco demais pra tamanha farra. É o que acho.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Peculiaridades.

Minha boca anda ressecada devido à ação do vento, acho eu. Então, fui comprar manteiga de cacau, e sei lá por quais diabos, eu simplesmente não lembrava como a bendita se chamava, denominei-a de pasta de cacau, batom de cacau etc nas minhas tentativas de achar o nome certo. Pra não pagar um mico, eu andei pela avenida, me esforçando pra lembrar, me esforçando mesmo, cheguei até a fazer uns movimentos estranhos. Por fim, depois de ter caminhado uns 2 quarteirões pra frente da loja, eu lembrei *-* e voltei correndo, rindo de mim mesma. Cheguei exausta, e para minha frustação, a porta se encontrava fechada, minha boca ainda mais ressecada e com a minha futura amnésia da velhice despertada aos 15 anos.
E também hoje, eu voltava do inglês transparecendo muita calma e dando meus passos com bastante preguiça, olhava para as vitrines, para as pessoas, para o céu rs. Como é quinta, e sexta de manhã conforme o meu horário, eu não tenho aula no turno vespertino, e assim, posso dormir a hora que eu desejar. Não sei se fui pro cinema pra ver qual filme tava passando ou se queria só andar, enrolar, penso que é a segunda opção. E quando já estava na avenida, um menino\homem que eu nunca vi na minha vida, pára ao meu lado e diz com uma voz rouca : "OI CAROL". Eu apenas acenei pra ele, pois pensava que o conhecia, examinei sua face e vi, não, eu não o conhecia, me afastei e continuei a andar.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Preconceito e suas variações.

Uma prova de História gerou uma discussão muito em grande em torno do que é certo e errado do ponto de vista bíblico. Como era de se esperar de qualquer assunto relacionado a opinião da religião sobre tal, gerou uma tensão a mais. Ok, como sempre, falaram um monte, criticaram um monte e a maioria defendendo e ostentando a opinião de que ser homosexual é pecado, ser ateu é pecado, ser cético é pecado, o que mais é pecado então, o que mais, o que mais?! Eu permaneci quieta, não disse uma palavra,foi melhor assim, porque eu tenho certeza que seria julgada e não gosto de discutir, falo baixo, não me escutariam rs.

Cada um crê naquilo que quer, cada um é aquilo que quer, cada um é aquilo que é.
Fico irritada quando vejo algum tipo de preconceito. Seja racial, homofóbico, social, ou qualquer outro. Não se trta de uma questão de opinião, e sim de respeito. Aceite ou não, respeite o outro.


É provável que a aquiescência em certas posições que as pessoas tomam em relação à sociedade pode estar inapropriada, mas seja lá qual for, nenhuma deve ser desrespeitada antes que a conheça não totalmente, mas uns 70%.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Fazer social me cansa.

Errei no título, não me cansa, me EXAUSTA, tanto fisicamente quanto psicologicamente e emocionalmente.
Fisicamente, porque na maioria das vezes quando eu procuro me aproximar de alguém, tenho que ficar "saindo" pra lugares mais sossegados e sociáveis.
Psicologicamente, pois, é óbvio que eu tenho que pensar no que dizer pra agradar.
E por último mas não menos cansativo, emocionalmente, explico: Quando você quer muito se aproximar, fazer um bom social com uma pessoa, mas, não consegue, bom, você fica frustado e consequentemente, seu emocional será abalado.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Beleza interior ou exterior. Debatemos sobre isso um pouco.
É tudo relativo, complicado demais. Acredito que quem diz que somente vê a beleza interior, tá mentindo descaradamente. É. São os fatos, não se pode mudar e mentir pra agradar os outros, às vezes, pois de vez em quando é preciso se socializar, e cá entre nós, se cada um falasse a verdade na hora do "fazer um social" ninguém sairia do: "oi e tchau". Agora, quem diz que só ve a beleza exterior, é um idiota, ignorante. Do que adianta, a pessoa ser um Deus grego mas ser um jumento que só fala e faz merda?!

terça-feira, 25 de maio de 2010

E morra.

Tão simples. Tão complicado,
tão intenso é viver.
Aprende aos poucos a compreender
o que faz ou não, sentido.
E se torna um ser querido
para uns e infelizmente, para outros,
só mais um a ser ignorado.

Tão constante. Tão inconstante,
tão excitante é amar.
Atende ao pulsar do coração,
se entregue ou não,
mas sinta. Apenas sinta o maior júbilo do homem,
enquanto puder, pois, tudo muda, então.

Sem mais adjetivos agora,
nada se compara com a dor,
de apreciar o amor ir embora.
Não pense. Não mais sinta.
Somente respire e prossiga.
Vá dormir.
E seja como for,
nada te impede de partir...

Tão normal e tão natural é morrer.
Acabe com os laços restantes,
dê adeus ao passado,
interrompa o sofrer.
E morra. Inevitavelmente, morra.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Carol ignora o despertador e,

perde a hora ficando excessivamente irascível.

O que me levou a fazer essa merda, temos 3 culpados: o açai que me deixou animadinha;
o MSN que me impede de dormir mais cedo;
e eu mesma, deveria ter peso na consciência e ter acordado ¬¬

O que me resta agora, é tentar aproveitar ao máximo esse dia sem aula criado por mim. Creio que vou na biblioteca e procurar alguma alma caridosa pra me ensinar a tocar violão \necessito disso cara

'-'

domingo, 16 de maio de 2010

Desabafo.

Eu acordo sem vontade de sorrir. Faço metododicamente tudo o que tenho que fazer. Me sinto absurdamente triste e desconfiada.
Não consigo mais acreditar em nada, em ninguém.
Não é anormal isso. Eu sei, experiência própria. Sei lá.
Me isolei hoje na escola e, ninguém notou minha falta, só depois. Me isolei porque quis. Tenho a liberdade de agir como quiser. E era o momento de sentar, respirar e me deixar levar pela tristeza mesmo.
Defino o que eu sinto como um vazio, um imenso vazio, no qual eu me perco totalmente e me torno exageradamente carente e chata.

Não vou prometer que vou mudar, que vou ficar bem. Não vou. É meu jeito de ser. Por mais chato e depressivo que for. Eu sou assim. Lamento se não gosta de mim, se afaste, se assim achar melhor. Talvez eu sofra, mas passa, tudo passa.


Bgs galere.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Criticando com a Carol .

Sempre vai haver, aqueles que se acham o rei da cocada preta e da branca ao mesmo tempo, aqueles que chamam atenção não por mérito mas por se exiberem de forma tão chamativa que é impossível não repará-los. Exageros bestas.

Egocentrismo do caralho.

Não confuda amor próprio com essa nojentice toda. O primeiro termo é dar valor a si mesmo. Já o segundo é dar valor e se exibir, se mostrar, se vangloriar ( havia conjugado o verbo de forma errada, por favor, se observarem algum erro, me avisem )

Empinam o nariz, passam do seu lado com cara de quem enfiou a mão na privada e comeu a merda que fez.


NOTA: Não me refiro com esse pequeno e inútil texto à ninguém. Deu vontade de escrever sobre isso e falar alguns palavrões. é.

sábado, 8 de maio de 2010

Devaneios madrugada a dentro.

1 da manhã agora, ( isso ta numa composição minha kk' ) e eu estou sem sono, com uma puta dor no estômago e sentindo minha mente fluir.

Pensei em várias pessoas hoje e tentei "medir" o quanto eu gosto delas. Sim, eu imaginei um tipo de hierarquia.

E o interessante é que alguns parecem cair, e outros despencar. Parece que deixaram de gostar de mim conforme a distância e a ausência de contato foram aumentando. Mas quem disse que, pra tá junto precisa ta perto. Será que acham que vou deixar de gostar deles só porque não os vejo todos os dias como antes. Estão errados quanto a isso, eu nunca corto meus laços de afetividade tão facilmente.

Pensei também na minha bipolaridade. Fui até a varanda. Respirei fundo. Me senti um pouco só, me senti uma pequena partícula, um pequeno ponto sentado, respirando e deixando os devaneios virem à cabeça. Foram típicos pensamentos, como esse: "Nossa! Como o mundo é grande, será que tem outra pessoa nesse momento fazendo quase a mesma coisa que eu do outro lado do mundo?!" ( alok ) .

Vim pro computador e duas janelinhas subiram. Só conversei um pouco. Nada muito interessante o suficiente pra compartilhar com vocês. Fui dormir, mas não conseguei por um bom tempo. Fechei os olhos e pensei mais um pouco, até cair no sono.

Nota: Primeiro post que faço sobre meu cotidiano entediante e monótono. Talvez seja a falta de temas bons e preguiça de argumentar.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Girls don't like boys, girls like cars and money (8) -Q

Em algum dia, um garoto vai aparecer na sua vida. Vai te dizer mentiras, belas mentiras, as tão agradáveis mentiras que vc sempre sonhou em escutar. Vai te beijar e te deixar irresoluta. Vai te ligar todas as noites e continuar com a mesma baboseira de sempre. E por último, vai te dar um belo chute na bunda, dizendo : "vc sabe, eu nunca quis algo sério contigo, era só... curtição."

Dói. Um fora sempre dói. Ainda mais depois que ele te arrancou um laço de esperança daquilo fluir de ficadas pra um namoro sério.

Mas não se afete, não dê a mínima pra garotos estúpidos.

Como disse o Guilherme: "Não deixe a tristeza chegar na mente" Isso, não deixe, lute com ela e vença. Ela pode ta no seu coração, mas não na mente. Explico: Não deixe o sentimento de inferioridade e a tristeza chegarem até a sua cabeça e te consumir. O coração pode ta sofrido, mas se a mente tiver boa, você suporta e parte pra outra ;P

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fato irritante de hoje.

Andar com a família na rua é constrangedor. Pense. Já basta, uma japa andar sozinha que ja atrai olhares dos idiotas. E um pequeno aglomerado causa um tumulto -nn . Além disso, minha irmã. Gesuis, oq é aquilo. Enquanto eu sou quieta, pouco falo. A criatura de 9 anos, não se cala por nenhum segundo se quer. Opina em tudo e faz birra, muita birra! E minha mãe, é normal até. Se não fosse a paixão que ela tem por levar um monte de garrafa de água e bolsa, uma enorme bolsa e como a burra de carga sou eu, eu sempre carrego tudo.

E hoje, por exemplo, as duas estavam discutindo na rua. MEL DELS. só não enfiei a cara no buraco porque não tinha um OHDSOIHISDHDSISDOD. Reprodução da pequena briga:
Mãe: Sair com as crianças na rua, ninguém merece
Aline: Mãe... Vamo ali comprar meu joguinho.
Mãe: Não. Vou na farmacia primeiro,
Aline: Mas mãe...
Mãe: Vai ali comer algo, depois a gente vai. Carol, leva ela lá.
Aline: Não to com fome. ( gritando )
Mãe: Vai logo! ( berrando )
Carol entra no meio e diz: Vamo Aline.
Aline absurdamente teimosa: Não! ah aha ah . Eu quero meu joguinho.
E blah blah. No fim, eu tive que levar a safadenha pra comprar o jogo e ainda comer com ela.
Obs.: A discussão não foi exatamente isso, óbvio. Não iria decorar algo tão irritante do que uma conversa entre mãe e filha. Não mesmo.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ta ruim esse; fui sincera.

Falsidade, omissão do que é verdadeiro. Prático. Simples. Minta um pouco ali e mais um bocado aqui. Finja ser amigo de fulano e ame de brincadeirinha o ciclano. Finja. Finja e finja. Continue assim, logo mais nada vai existir pra você. Tanto buscou esconder tudo, que acabou escondido.

Tornou-se tanto inadiável a necessidade de ser falso, que é praticamente impossível encontrar alguém que consiga manter a sinceridade em tudo no que diz e no que faz. Digo isso, porque, quantas vezes, já não mentimos ou omitimos algo pra obter um lucro ou coisa do tipo, só pra satisfazer nosso ego?. Inevitável, seria?

Evitável, eu acho. Quase tudo é evitável.

Talvez o segredo da sinceridade esteja no seu caráter mesmo. Não adianta tentar ser o que não é, estaria sendo falso tentando ser verdadeiro.

Com o coração no teclado,


Em 27 de setembro de 1984 (L) nascia uma das pessoas que eu mais admiro e amo.

Não lembro quando e nem como meu fanatismo por ela, surgiu. Não preciso. Basta eu sentir. Quando ouço uma música dela, meu coração acelera cara ;X . E quando é nova ainda, só falta eu ter um treco '-'. Acha estranho, que pena. Pra mim é normal, é sincero!

E Eu ainda vou te ver de perto, Avril Ramona Lavigne, eu prometo.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Juno: o simples é encantador.


Sem estrelas no elenco. Sem uma super-hiper-mega produção. Sem grandes efeitos visuais. Sem vampiros. Apenas um enrendo simples e absurdamente cativante.

Ganhador do óscar de melhor roteiro original para Diablo Cody, roteirista de Juno.

A história consiste numa gravidez inesperada de uma adolescente de 16 anos encantadora, Juno, com seu melhor amigo Paulie. Uma comédia leve que mostra de maneira linda e cativante um tema difícil e polêmico.

Particularmente amei o filme. Cheguei a vê-lo no mesmo dia três vezes. E o final, umas 5 vezes. Além disso, a trilha sonora dele é perfeita e eu baixei quase todas as músicas. é. *-* .

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=k5b2ClTxaL4

Um dos meus filmes favoritos. Sem dúvida.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Como eu posso enfiar o Túlio no meio?

Nota número um: Não pensem besteira, por favor.
Nota número dois relacionada a primeira: O Túlio citou meu nome no blog dele, e eu to apenas retribuindo a citação alok.

Chega de notas. Vamos ao que interessa. Eu não vou escrever diretamente sobre o Túlio. Ele tá no meio. Mas é só um exemplo aqui. um belo exemplo por sinal, de como tudo muda rapidamente.

Esse ano mais uma vez, mudei de escola e encarei a luta de reconstruir a minha vida. Deixei amigos que JAMAIS vou esquecer.

É difícil pra qualquer um que se mudar e encarar um lugar novo com pessoas desconhecidas e pra mim assim como para as pessoas tímidas, é bem mais complicado.

No meu caso, além de ter que me socializar mais ativamente do que o de costume, tive que morar sozinha.E apesar da minha relutância em me manter firme, não chorar, eu não consegui. Meu emocional despencou e eu chorei três noites seguidas. "PQ?" não pergunte isso pra uma adolescente com os hôrmoios à flor da pele com medo de perder seus amigos e com um psicológico mais afetado do que nunca. Nunca pergunte aliás, apenas o ouça desabafar.

O tempo, sempre o tempo... As semanas se passaram e eu, não sei se por obrigação ou por convivência comecei a gostar do povo de lá. Aleluia. Amém. Confesso, demorou um pouco.

E é aqui que o Túlio entra, bem no meio mesmo ein rs. Ele é o único exemplo que vou citar. Não precisa de mais. Ele representa bem os outros que eu aprendi a gostar.
Ps. Te adoro muito okay UHUL alok.

E a conclusão, sempre tenho conclusões, por mais erradas e absurdas que possam ser, sempre tenho. É, que por mais difícil que a situação aparenta ser, há um novo dia amanhã; uma nova escola rs.; um novo amigo pode surgir. Inesperadamente.

sábado, 24 de abril de 2010

Eu te amo, não é bom dia.


Nunca foi e nunca será. Eu não sei ao certo se já amei de verdade, porque segundo dizem por aí, "o amor verdadeiro nunca acaba." Mas comigo, acabou. Ou talvez, nunca existiu. E é por isso, e por outros motivos, que eu não sou a pessoa mais adequada pra dizer sobre o tema destacado no título -nn.

Eu só afirmo e defendo uma maior valorização do amor, porque eu, assim como você, eu espero. Tenho um pouco de senso e acredito que não se deve sair por aí, distribuindo uns eu te amos. Sem realmente, sentir. Sem realmente, amar.

Não vou dizer que se amava mais antigamente e que hoje ta tudo perdido. Não. Particularmente penso que, ainda não está hoje, mas, pelo andar da carruagem... E o combustívei que faz a carruagem andar e num futuro próximo, f*der com tudo, é a globalização. vc deve ta se perguntando: " mais que diabos essa japa pensa?! " Sim. A globalização, antes do aumento da tecnologia, antes dessa coisa de orkut, internet e pah. obs.: não que eu não utilize tudo isso. Eu uso e gosto muito, admito. Amar era: Escrever bilhetes com suas palavras e com seu coração, não feitos por outra pessoa ( depoimentos prontos ); era ficar com a pessoa amada pelo carinho que tu sentia por ela e não para exibir para os miguxos e miguxas; era se interessar pelo o que ela era e não pelo o que ela tinha. Enfim, amar era amar.
Mas claro que nos resta um fio de esperança, nos resta ainda alguns seres que usam e dizem eu te amo pelo orkut, e amam de verdade.


Agora, antes de dizer eu te amo, vê se consulta seu coração.
:)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Falta do que fazer ou uma excitação constante em minha mente?

Não sei ao certo o que ou quem me levou a escrever aqui, pode ser influência de ambos. E isso não importa. Eu gosto, me divirto, me alivio escrevendo. E é muito provável que eu to aqui porque quero. é.



A questão por eu estar aqui, ta explicada. Mas, afinal, do que eu falarei?... Pra tristeza de alguns e felicidade de outros, vou falar um pouco da minha vidinha. Sim, é legal você ter um diário, digamos assim. Pra depois, quando você tiver velhinha, com mtos pés de galinha, rugas e cabelos brancos, tu ler isso e pensar: '' cara, como eu era revoltada -n '' . Claro, vou falar sobre alguns assuntos que me interessam, música, Avril ( sim, até aqui ela ta presente <3), livros e o que mais bater na telha.

E eu concluo que é FALTA DO QUE FAZER MESMO. E não um excitação, ainda mais constante em minha mente. Me pergunto o que há nela, além de alguns neurônios e pensamentos vagos.



Nota emotiva e desesperada: Duvido que alguém acompanhará o meu blog. Vai ficar meio sem sentido escrever pra ninguém. Por isso peço, aos desocupados de plantão, ou aos interessados nas minhas palavras, leiam ele :)