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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pra mim, isso também é amor.





Ainda me lembro quando eu ouvi a sua voz pela primeira vez. E o que me surpreende, é que eu não havia gostado. Ainda bem que isso mudou. Porque você mudou meu modo de amar. Você mudou minha vida.

Eu chorava só de me imaginar num show. E choro agora, as lágrimas caem densas em meu teclado enquanto a sua voz se propaga em meu coração. Desejava do fundo de minha alma, que um dia eu pudesse te ver sorrir, te ver cantar. E agora, isso vai acontecer. Amanhã, faltam poucas horas. O que são horas pra quem esperou anos?

Não reclamo, eu esperaria mais. "Eu esperaria aqui pra sempre, só pra te ver sorrir"


Eles me julgam, dizem que é besteira eu amar alguém assim. Que só perco meu tempo, mal sabem eles o quanto você me ajuda, o quanto você me apoia. Quando eu escuto a tua voz, algo em mim se torna mais vivo. Eu penso em você, eu fico melhor, entende?

Obrigada por tudo. Esse é o sentimento mais lindo e puro que tenho. Sem nada, apenas amor.

Eu te amo, te amo tanto, minha Lavigne. Te vejo daqui a pouco <3

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Texto da meia noite



Me disseram pra matar. E na cama lá se encontrava a vítima. Ela era jovem. Era linda. Havia uma mecha de seu cabelo sobreposta em sua boca.
Deixaram-a ali, estendida, de peito aberto para alguém que suportasse vê-la e não quisesse tê-la. Ela era linda. Incondicionalmente, linda.
Mas eu precisava. Eu tinha de assassiná-la. Ou era eu, ou ela.
Minha mão suada escorregou um pouco ao pegar a faca, meu queixo trincou, e num instante tão pequeno, minha alma se fora.
A faca movimentou-se e perfurou teu seio.
Eu bebi o sangue dela. E beijei teus lábios. Ela era minha, toda e completamente minha. Toquei seu pulso, ainda havia vida ali. Estiquei os dedos gélidos de sua mão esguia, e entrelaçados a eles, havia um bilhete, e no papel velho, palavras quase invisíveis diziam: "matastes teu amor, salvastes a ti. Mas perdestes a quem olhava para sorrir."

Tendo eu, lindo aquilo, alcancei a faca e a enfiei em meu coração.
Os sangues se misturaram. A vida acabou. O amor surgiu.

O sangue que escorreu de ambos os corpos mostrava uma outra parte do bilhete e nele estava escrito: "Morrestes. Matastes. Mas salvastes teu amor. Ainda há esperança."

sexta-feira, 1 de julho de 2011



Que a chuva leve consigo toda a dor impregnada em meu coração. Todo teu cheiro associado ao meu corpo. Todo meu amor oculto que teimava em aumentar toda vez que eu te via.

Que a chuva leve, passe, e não volte. Não sem você.

Recôndito em meu seio, esse sentimento de desejo não deve permanecer.
Eu já abri a boca uma vez ou outra, não estando muito consciente do que dizia e fazia, e contei sobre tais pecados que ainda cometerei. Pecado? Me questiono a todo instante o por que dessa vontade, dessa loucura. Analiso as consequências. E vejo que são ruins, mas a vontade é maior. A carne é fraca.

Tenho medo do que pode vir a acontecer se eu tomar essa decisão e começar a fazer isso. Tenho receio de que se afastarão de mim.

Mas que seja, eu pensei muito, e já tomei minha decisão. Se é pecado, eu vou pecar. E se é amor, eu vou amar.