Quando se torna difícil respirar,
à nada, eu consigo me opor.
Quando se torna difícil falar,
eu não demonstro. E ninguém há de supor.
Quando se torna difícil acordar,
Ou não faço nada. Ou abro os olhos, sem querer.
Quando se torna difícil amar,
Pra que reclamar? Se, oras, ainda sei amar.
Mas quando se torna difícil escrever,
Nem a dor, nem o amor, nem o calor. Nem o prazer, nem o ócio, nem o ódio.
Nem nada. Nem tudo.
Me fará, por sequer um segundo, me entender.
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