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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O amor nasce, renasce das cinzas inúmeras vezes. E morre outras centenas também, com desgosto de um fim do que seria pra sempre.

Mas não são todos que ressuscitam, longe disso. Alguns se tornam pó e do pó, ódio. Pudor. Nada.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Da abstração mais infame do que era pra ser real. E do cheiro menos próximo aos que me trazem recordações.

O que dizer quando se tinha tudo pra dar certo mas ainda não foi o suficiente?

Que o tempo dure mais do que possamos perceber e faça, minuciosamente, todos os muros a nos cercar, a nos consolidar. Que dure em mim, como se fosse suficiente, ora, por que não? Por que não se tu me cativas, se eu te cativo pois vejo como tu falas, como tu ages diante de minha presença, como tu se esquivas de meus toques. É perceptível até demais. É suficiente até demais.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O tempo, a convivência, não sei o que é, mas mata. Mata o que sempre existiu, mata os detalhes que foram construídos, mata o amor em sua essência.
E de repente, algo acontece e isso já não é mais o mesmo.

Eu estive pensando e percebendo, conforme o tempo passa, as pessoas deixam de se questionar uma sobre as outras, e passam a afirmar. Passam a firmar um conceito estático, isso não deveria acontecer, deveria? Somos humanos, somos o pecado e a mudança, somos a cura e o veneno. Somos tão mutáveis quanto o tempo que nos guia.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Um dia me disseram que não acreditam em tudo o que eu escrevo. Que parece confuso e que o que eu escrevia não significava o que eu sentia. Que não enxergavam esse amor todo pelo qual eu escrevo. Fiquei um tanto quanto magoada.

Se eu escrevo, é porque algo me deixa irriquieta. Se eu escrevo, é porque algo quer sair, "algo", seria aqui, definido como sentimento.

Uma dica: Procurem ler os textos sem conectá-los uns aos outros. Afinal a gente se apaixona pelo mesmo sorriso todo dia, e outrora temos desdém. É engraçado. É humano.

Da carícia ao cheiro. Do ódio ao amor mais funesto. Sendo seu, é meu. É o que eu preciso.

domingo, 4 de setembro de 2011

Te gritar amor até a garganta sangrar. Sangrar até você perceber o quanto doi. O quanto doi te ver aí, tão longe.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Yasmin.




Os cabelos de Yasmin se chocavam contra o vento. E suas mechas loiras produziam uma espécie de sombra ao redor do rosto fino, delicado. Seu relógio de pulso informava que eram 18:02, ela ainda tinha alguns minutos antes do curso de literatura que fazia com tanto zelo e orgulho.

Sentou-se debaixo de uma árvore velha pra gastar tempo. Olhou em volta e as pessoas pareciam tão indiferentes, tão distantes, jogadas cada uma em suas próprias dores, em seus próprios destinos. E nesse ponto, ela pensou em si, e logo, levada por uma onda de angústia, de desejo, pensou nele. Seu corpo se comprimiu pelo frio que de repente se tornou mais agressivo. Seu coração disparou, parecia não ter mais ar, parecia querer explodir. Yasmin pensou em como ele tiraria o casaco e a envolveria num abraço eterno. Faria, num piscar de olhos, todas as cores se exaurirem, só restando os dois. Juntos.


Fechou os olhos. Respirou. Olhou pro lado e não o viu. Ele se fora. E já se passara anos. Mas ainda fazia falta, sempre vai fazer falta em Yasmin, o garoto, que em uma manhã, prometera nunca partir.
Foi amor. Foi sempre amor. Mesmo que nunca tenha existido.

terça-feira, 30 de agosto de 2011


Acho que isso foi uma das coisas mais sinceras que eu já disse quanto ao meu passado, ao meu presente, e ao meu futuro, que eu eu insistia, sem hesitar, em construir ao teu lado:

André Luiz diz: - "e como é que foi? como você ficou?"

Carol Hatsue. diz: - Doeu. Doeu mais que tudo. Mas eu sabia que a felicidade da outra pessoa dependia da minha infelicidade. Optei pela minha infelicidade, não pensei muito. Não queria machucar como me machucaram. Mas depois passou, e eu esqueci a pessoa. Ficou tudo meio que normal.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Tão distante. E tão perto. Eu posso sentir.

Queria que você estivesse aqui. Queria tanto sentar em um lugar escuro e falar sobre música com você, até o dia clarear. Queria caminhar ao seu lado sob as luzes da cidade e ouvir os comentários idiotas. Queria não. Eu quero. Ah, como eu te quero.

Te quero como se uma parte de mim nunca houvesse estado comigo. É urgência. É necessidade. É zelo. É eu. É você. É "nós" aqui, agora.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Somos a cura em forma de dor. Não temos o que queremos. Não temos nada. Só uns trocados e uns ideais idiotas. E hormônios, ah, os hormônios, nos fazem pensar nas loucuras depois que são feitas. Somos um só. Somos a cura, somos a cura em busca de cicatrização.


Algumas notas: quando eu estou com vocês. Sinto como se tudo fosse desabar diante dos meus olhos, em qualquer momento, em qualquer falha nossa. Somos a cura pra uma ferida que ainda não se fechou, que se mantém exposta mas amenizada com a presença constante de 'nós'.
Cada um ali tem coisas pra contar, segredos, cada um ali tem sua dor.
E unidos, nós meio que nos curamos.
Mas não totalmente...

Dedico esse texto à Brunna e ao Lucas, por serem tão loucos, tão únicos.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pra mim, isso também é amor.





Ainda me lembro quando eu ouvi a sua voz pela primeira vez. E o que me surpreende, é que eu não havia gostado. Ainda bem que isso mudou. Porque você mudou meu modo de amar. Você mudou minha vida.

Eu chorava só de me imaginar num show. E choro agora, as lágrimas caem densas em meu teclado enquanto a sua voz se propaga em meu coração. Desejava do fundo de minha alma, que um dia eu pudesse te ver sorrir, te ver cantar. E agora, isso vai acontecer. Amanhã, faltam poucas horas. O que são horas pra quem esperou anos?

Não reclamo, eu esperaria mais. "Eu esperaria aqui pra sempre, só pra te ver sorrir"


Eles me julgam, dizem que é besteira eu amar alguém assim. Que só perco meu tempo, mal sabem eles o quanto você me ajuda, o quanto você me apoia. Quando eu escuto a tua voz, algo em mim se torna mais vivo. Eu penso em você, eu fico melhor, entende?

Obrigada por tudo. Esse é o sentimento mais lindo e puro que tenho. Sem nada, apenas amor.

Eu te amo, te amo tanto, minha Lavigne. Te vejo daqui a pouco <3

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Texto da meia noite



Me disseram pra matar. E na cama lá se encontrava a vítima. Ela era jovem. Era linda. Havia uma mecha de seu cabelo sobreposta em sua boca.
Deixaram-a ali, estendida, de peito aberto para alguém que suportasse vê-la e não quisesse tê-la. Ela era linda. Incondicionalmente, linda.
Mas eu precisava. Eu tinha de assassiná-la. Ou era eu, ou ela.
Minha mão suada escorregou um pouco ao pegar a faca, meu queixo trincou, e num instante tão pequeno, minha alma se fora.
A faca movimentou-se e perfurou teu seio.
Eu bebi o sangue dela. E beijei teus lábios. Ela era minha, toda e completamente minha. Toquei seu pulso, ainda havia vida ali. Estiquei os dedos gélidos de sua mão esguia, e entrelaçados a eles, havia um bilhete, e no papel velho, palavras quase invisíveis diziam: "matastes teu amor, salvastes a ti. Mas perdestes a quem olhava para sorrir."

Tendo eu, lindo aquilo, alcancei a faca e a enfiei em meu coração.
Os sangues se misturaram. A vida acabou. O amor surgiu.

O sangue que escorreu de ambos os corpos mostrava uma outra parte do bilhete e nele estava escrito: "Morrestes. Matastes. Mas salvastes teu amor. Ainda há esperança."

sexta-feira, 1 de julho de 2011



Que a chuva leve consigo toda a dor impregnada em meu coração. Todo teu cheiro associado ao meu corpo. Todo meu amor oculto que teimava em aumentar toda vez que eu te via.

Que a chuva leve, passe, e não volte. Não sem você.

Recôndito em meu seio, esse sentimento de desejo não deve permanecer.
Eu já abri a boca uma vez ou outra, não estando muito consciente do que dizia e fazia, e contei sobre tais pecados que ainda cometerei. Pecado? Me questiono a todo instante o por que dessa vontade, dessa loucura. Analiso as consequências. E vejo que são ruins, mas a vontade é maior. A carne é fraca.

Tenho medo do que pode vir a acontecer se eu tomar essa decisão e começar a fazer isso. Tenho receio de que se afastarão de mim.

Mas que seja, eu pensei muito, e já tomei minha decisão. Se é pecado, eu vou pecar. E se é amor, eu vou amar.

terça-feira, 7 de junho de 2011


Doía mais. O que eu sinto hoje é abstinência. É a falta. É o choro no silêncio abafado pela música alta, melancólica.


O que eu sinto não é amor. É vontade. Vontade de ter o que eu não tenho. Vontade de escrever por horas a fio, indagando, criticando, fazendo doer.


Nem sei o que digo. Nem sei o que faço. Antes eu, que só fazia te querer, hoje nem mais hei de querer te esquecer.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Irresolução

Por que tem medo da morte?
Por quê?
Se não sabes nem o que há de acontecer,
seja forte.
Não deixe seus receios transparecer.


Creio que seja uma passagem, uma viagem...
Assim: olhos se fecham. Coração para. Paz vem. Paz por inteiro. Um silêncio estranhamente eterno. Um tudo. Um nada.

Depois?
(Curiosidade. Dúvida. Anseio. Receio)

Tristeza? Alegria? [o tal julgamento?]


O que há de acontecer?
Como se proceder?!


irresolução.

segunda-feira, 2 de maio de 2011


E se eu quiser fumar, não vai ser pra aparecer. Se eu quiser fumar vai ser porque eu gosto do ato. E se eu quiser beber, não é pra me aproveitar da situação pra fazer merda, é porque eu gosto do que a bebida traz consigo. Então, foda-se a sua opinião sobre o que eu sou, sobre o que eu me tornei.

Eu não preciso de nada disso pra ser foda. Aliás, eu nem quero ser foda.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Somos jovens ainda. Temos que aprender muito, viver muito, sentir muito.
E o eterno é sempre tão efêmero que eu não posso garantir que ao final deste dia, tudo estará do mesmo modo. Mas alguma maldita coisa em você me permite ser tão esperançosa quanto a tudo, quanto a nós principalmente. Nem começamos nada, faz tão pouco tempo que eu te conheci. E nesse fluxo de tempo, quase ele inteiro, eu pensei em ti. Pensei em como você vem me fazendo tão bem.

Seu beijo, seu abraço. Eu simplesmente não tenho conseguido suportar não pensar neles.

É engraçado por que eu pensei que o que eu havia sentido há tão pouco tempo atrás antes de você tinha sido o maior sentimento de todos. Mas acho que ele só existia em mim, e só me fazia mal. Ao contrário desse que eu sinto por você, que só cresce e se dobra a cada instante que eu te vejo.



Não sei se é amor. Se é só mais alguma coisa passageira que me fará sofrer depois. Mas eu não quero que acabe, eu quero que comece, sempre comece.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ter fé.

Eu tenho fé. No que tenho fé? Eu tenho fé no amor. Tenho fé numa consequência boa de um ato humano. Tenho a consciência de que algo em mim, por dentro, me traz calor, me traz paz, me traz conforto e me faz não ter um medo absurdo do que há de vir. Tenho fé nas palavras e nos sentimentos, na música. Não sei se o meu DEUS vai ser o teu DEUS. Mas é nele que eu confio, é nele que minha parte racional se substitui por uma fé estranha, mas forte, muito forte. E o meu Deus não é bem esse que tem barba e que está na bíblia. Ele é um conjunto abrangente de todo um sentimento que carrego comigo por onde quer que eu vá e que me traz esperança em algo melhor. Pra mim, ter fé, é só tu abaixar a cabeça e saber que algo\alguém deve estar orando por ti, deve estar tendo fé em ti mesmo que tu não mereça.

terça-feira, 22 de março de 2011

A dor não transborda de mim tão líquida assim.
Ela permanece quieta, intacta até que qualquer mínimo fator me faça desmoronar por dentro. E demonstrar por fora.
E o que realmente doi, fere, machuca, agoniza não é ela em si, é o mísero fato de que tu pode estar se corroendo aos poucos e ninguém nota.
Ninguém é tão próximo de ti pra perceber que tu já não consegue mais, nem sequer, chorar socorro.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Há tanto tempo não escrevo. E isso significa que, talvez até na mesma proporção, eu não tenha sentido lá muitas coisas.
É verdade que senti frio, raiva, calor até os ossos, vontade nem se fala. Mas e o amor, e o maldito amor que um dia eu ousei a ligar-te a ti. Foi-se pra onde?
Não foi minha culpa. Não foi sua culpa. Eu não mudei. Você também não. Mas nós mudamos. Não somos os mesmos juntos, não mais.
E ao final das contas, abro um sorriso por assim ter sido. Assim ter passado. E assim ter ficado escrito em minha mente e marcado em meu coração. Fico realmente feliz em olhar nós deixados pra trás de mãos dadas em uma foto qualquer, antiga, e antes, zelada, por ambos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


Eu ainda não acredito. E é estranho isso.
Sabe, normalmente, eu não acredito no que não sinto. Mas essa noite foi diferente, foi absurdamente, completamente, diferente. Pois eu senti algo que nunca
havia sentido antes com todas as partes possíveis e vísiveis e as invisíveis também. Senti amor, fanatismo, senti nervosismo, senti arrepio dos meus a cabeça,
senti eles tão perto de mim, senti que ao menos nessa noite, eu fazia parte da família deles.

E pulei, e gritei, e cantei, e dancei, e amei e e, e foram tantas emoções e sensações que eu simplesmente não possuo o dom de transmití-las até vocês.


Só afirmo isso: Foi uma das melhores coisas que já aconteceu na minha vida, se não for a maior.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

IT'S NOT A DREAM ANYMORE.

Em um instante você fecha os olhos e deseja aquilo com toda a sua alma, no outro, você volta a si e pensa: "é, é quase impossível." Mas há de se convir que o impossível, é, realmente, só questão de opinião.

Há de se dizer que sonhar é ter. Nem ao menos que seja na imaginação, mas é ter.



E amanhã, um sonho, um lindo sonho vai se realizar pra mim. Espero que não termine quando acabar. E há de durar pra sempre enquanto eu me lembrar.


PARAMORE.20-02-2011 <3

domingo, 30 de janeiro de 2011

Eu tinha apenas 16;

Não é o fato de me sentir só que realmente incomoda. Essa solidão repentina que me acerca de tempos em tempos já aprendi a amenizá-la e a me poupar. Com música e saideras que vinham me fazendo mal. Por dentro e por fora. Sabe, eu comecei a perceber que a imagem que tinham de mim mudou tão drasticamente que de uma hora pra outra nem eu mesma reconhecia meus atos e minha hipocrisia pura. Hipocrisia que eu tanto criticava, hipocrisia que eu tanto temia. E temo, ainda, por restar um pouco de moral em minha mente. Que seja pouca, mas que exista.

Não é o fato de não querer ninguém por perto e me isolar que realmente me incomoda. Todos que têm laços firmes comigo, sabe, desde sempre, que eu vou, mas eu volto.

Não é o fato de não saber o que vai ser que realmente incomoda. Deixa rolar, deixa acontecer. O que tiver de ser, será. Acredito em destino, em caminhos que se cruzam e se cruzarão. É verdade, tinha planos pro futuro. Tinha um tanto de coisas a cumprir em minha lista infame que simplesmente se exauriram, se foram. Restam coiss a cumprir, amigos a manter, distância a superar. Mas depois que te deletei por completo, já não preciso me preocupar atoa com um futuro que nunca será do seu lado.

Não é o fato de não ter fatos pra contar. Mas é o fato de não querer saber de ter mais fatos. Entende?


Desculpa. Isso é o que eu to sentindo.

Post inútil.