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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não sei como cheguei consciente na minha escola hoje. Devo ter dormido no máximo, estourando, umas 5 horas. Porque, como de praxe, pensei nas minhas atitudes, nos meus compromissos, pensei em como eu tenho estado tão só, pensei muito ):
E do mesmo modo eu fui pra aula, presente sim, só fisicamente.
Os reflexos do professor a minha frente atravessavam de vez em quando meus pensamentos e me interrompia, as vozes dos meus colegas de classe fazia o mesmo. E em outras vezes, eu cutucava o Rafael e nós entrávamos num diálogo descontraído. Torci com todas minhas positividades para que a aula se encurtasse e assim, eu não teria de apresentar um trabalho sobre aberrações cromôssomicas, que por sinal, não está pronto ainda ._. e das 8 ou 9 pessoas do meu grupo, somente eu e ele, fizemos, participamos u_u
Bom, assim eu fui, em estado de dormência disfarçada até a aula de história quando começamos a debater sobre nossos direitos mal esclarecidos no IFET.
Aí eu fiquei esperta, ligada. E algo revolucionário e um ácido de repugnância pelo mundo, me subiu pela garganta, invadiu meus pulmões e acelerou meu cérebro. Senti vontade de sair correndo com uma enorme placa: DANE-SE O MUNDO, DANE-SE TUDO, crlho.



X.X

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Eternizados nesse hoje.

Texto velho. Já não penso assim.

Eu não quero dormir, pra adiar o amanhã e viver mais o hoje. Tenho receio de esquecer: Daquele céu tão limpo, com nuvens em sua imaculada superfície azul, sobreposto sobre nós. Eu e você, tendo contrastando com o padrão de beleza, contrastando com as vívidas cores ao nosso redor. Tão apáticos, passamos despercebidos para os outros e é assim que tem que ser. Despercebido passa o tempo, ele flui. E já é quase de manhã e não é assim que tem que ser.
Que nunca seja amanhã se estivermos eternizados juntos, nesse hoje.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eu Sinto Falta.

Eu sinto falta de falar besteira sem ser acusada, sinto falta de um clima mais estável - das chuvas mais tênues e das luas vistas por meus olhos de antes, menos cansados. Eu sinto falta da minha inspiração enfraquecida com a ausência de uma fonte que a abasteça, sinto falta dessa ausência de quando eu pensava em você e tudo ficava bem, sinto falta da dor que eu sentia, uma pontada aguda em meu recôndito coração, que me dilacerava por sua falta mas que, se reformulava na mesma hora que eu te via. Sinto falta.
Sinto falta dos meus cachorros lindos, peludos, fofos, inocentes que me faziam companhia quando eu era mais nova.
A falta de tempo também me pertuba. Não consigo terminar a leitura de um livro em menos de um mês. Não tenho dormido mais de 6 horas por dia durante os dias de semana. Não tenho visto os olhares familiares de amigos meus há meses. Não tenho dito palavras reconfortantes pra minha mãe. Não tenho implicado com minha irmã. Não tenho bebido suco de laranja. Não tenho escrito. Não tenho contemplado a lua e nem observado as pessoas de noite. Não tenho escutado música por mais de 1 hora, só. Não tenho tido vontade de sentir falta.
Mas, ainda assim,
Eu sinto falta de mim mesma. Da menina muleca que jogava futebol com os garotos, não se importando com o que falavam ao seu redor; que se sujava sem pesar; que se vestia com a primeira roupa que via pela frente; que era mais inócua, pura; que era menos perfeccionista; que era mais eu.

Eu sinto falta.

domingo, 3 de outubro de 2010

Ah, sei lá.

Eu não me entendo. Não saí de casa nesse final de semana. Passei minha sexta-feira na escuridão, literalmente e, dormindo. Me ausentei de tudo, da merda da minha vida social, dos livros, do msn\orkut\música.
Não queria nada, ninguém, só a chuva sob minha cabeça, limpando-me, levando-me pra longe daqui, muito longe, pra um lugar onde ninguém me conheça, pra um lugar onde eu não tenha que erguer meu rosto e sorrir com uma verdade ausente. Pra um lugar onde eu pertença.