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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O tempo, a convivência, não sei o que é, mas mata. Mata o que sempre existiu, mata os detalhes que foram construídos, mata o amor em sua essência.
E de repente, algo acontece e isso já não é mais o mesmo.

Eu estive pensando e percebendo, conforme o tempo passa, as pessoas deixam de se questionar uma sobre as outras, e passam a afirmar. Passam a firmar um conceito estático, isso não deveria acontecer, deveria? Somos humanos, somos o pecado e a mudança, somos a cura e o veneno. Somos tão mutáveis quanto o tempo que nos guia.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Um dia me disseram que não acreditam em tudo o que eu escrevo. Que parece confuso e que o que eu escrevia não significava o que eu sentia. Que não enxergavam esse amor todo pelo qual eu escrevo. Fiquei um tanto quanto magoada.

Se eu escrevo, é porque algo me deixa irriquieta. Se eu escrevo, é porque algo quer sair, "algo", seria aqui, definido como sentimento.

Uma dica: Procurem ler os textos sem conectá-los uns aos outros. Afinal a gente se apaixona pelo mesmo sorriso todo dia, e outrora temos desdém. É engraçado. É humano.

Da carícia ao cheiro. Do ódio ao amor mais funesto. Sendo seu, é meu. É o que eu preciso.

domingo, 4 de setembro de 2011

Te gritar amor até a garganta sangrar. Sangrar até você perceber o quanto doi. O quanto doi te ver aí, tão longe.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Yasmin.




Os cabelos de Yasmin se chocavam contra o vento. E suas mechas loiras produziam uma espécie de sombra ao redor do rosto fino, delicado. Seu relógio de pulso informava que eram 18:02, ela ainda tinha alguns minutos antes do curso de literatura que fazia com tanto zelo e orgulho.

Sentou-se debaixo de uma árvore velha pra gastar tempo. Olhou em volta e as pessoas pareciam tão indiferentes, tão distantes, jogadas cada uma em suas próprias dores, em seus próprios destinos. E nesse ponto, ela pensou em si, e logo, levada por uma onda de angústia, de desejo, pensou nele. Seu corpo se comprimiu pelo frio que de repente se tornou mais agressivo. Seu coração disparou, parecia não ter mais ar, parecia querer explodir. Yasmin pensou em como ele tiraria o casaco e a envolveria num abraço eterno. Faria, num piscar de olhos, todas as cores se exaurirem, só restando os dois. Juntos.


Fechou os olhos. Respirou. Olhou pro lado e não o viu. Ele se fora. E já se passara anos. Mas ainda fazia falta, sempre vai fazer falta em Yasmin, o garoto, que em uma manhã, prometera nunca partir.
Foi amor. Foi sempre amor. Mesmo que nunca tenha existido.