Total de visualizações de página

terça-feira, 22 de março de 2011

A dor não transborda de mim tão líquida assim.
Ela permanece quieta, intacta até que qualquer mínimo fator me faça desmoronar por dentro. E demonstrar por fora.
E o que realmente doi, fere, machuca, agoniza não é ela em si, é o mísero fato de que tu pode estar se corroendo aos poucos e ninguém nota.
Ninguém é tão próximo de ti pra perceber que tu já não consegue mais, nem sequer, chorar socorro.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Há tanto tempo não escrevo. E isso significa que, talvez até na mesma proporção, eu não tenha sentido lá muitas coisas.
É verdade que senti frio, raiva, calor até os ossos, vontade nem se fala. Mas e o amor, e o maldito amor que um dia eu ousei a ligar-te a ti. Foi-se pra onde?
Não foi minha culpa. Não foi sua culpa. Eu não mudei. Você também não. Mas nós mudamos. Não somos os mesmos juntos, não mais.
E ao final das contas, abro um sorriso por assim ter sido. Assim ter passado. E assim ter ficado escrito em minha mente e marcado em meu coração. Fico realmente feliz em olhar nós deixados pra trás de mãos dadas em uma foto qualquer, antiga, e antes, zelada, por ambos.