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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Buscarei inspiração em sua respiração.
Minhas mãos se movem no ritmo coordenado pelas batidas ordenadas do meu coração, mesmo sem querer, por você.
E as palavras esfregadas no papel velho e gasto e inapropriado são.
Palavras de amor e de dor.
De dor e de amor.
Disso e daquilo. Me diga, á ti, como me opor?
Me ensinas?

Se sei que assim, com menos dor: não há amor.
Tem distância. Ausência.
Insanidade. Só tem você, oras.

Jogo a caneta pro lado; não mais a quero.
Não preciso repetir o que já sei de cor.
Sei de você e sei um pouco de mim.
E de nós, e de amor, e de dor, eu sei.

4 comentários:

  1. Bom, tomei a liberdade de vir aqui dar meu primeiro comentário em seu blog. Espero que não se irrite.Haha'
    Como eu já disse, você escreve muito bem, não sei de onde tira tanta inspiração para falar de amor, de dor, só sei que fico maravilhado de ver todos esses sentimentos traduzidos em palavras. Parabéns.

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  2. Tu escreve tão bem, me sinto um fracasso .-.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Caramba! Olha, me surpreendo a cada post seu
    Você escreve maravilhosamente bem Carol
    Sem palavras <3

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