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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tamanha é a minha surpresa quando eu acordo. Não sei quem sou, o que sou, como estou. Há uma bipolaridade instalada em meu ser que eu seja lá por qual motivo for, não consigo atenuá-la. Faz parte de mim.
E as dúvidas permanecerão depositas no meu tênue consciente e na minha insólita inconsciência enquanto eu respirar.
Tenho curiosidade, tenho dó, tenho amor profundo e adormecido clamando por alguém que o desperte, o liberte do meu oco coração. Perdido, de tão vazio, de tão desabrigado que é. E eu espero que um dia, assim, meio devagar, meio rápido, e com muita imperfeição, alguém apareça e me faça feliz mesmo sem querer.

Um comentário:

  1. somos quem podemos ser...
    sonhos que podemos ter...

    o "eu" nasce psicologicamente qndo descobrimos o "outro", com o qual, num primeiro momento, nos confundimos; mas, em seguida, nos separamos, reafirmando-nos como um "outro" que se entende como "eu". Abstrato... mas real. Contudo, essa reafirmação do "eu" nunca parece completa... achamos que somos X, outros pensam que somos K e divergem entre si qnto a isso; mas, quem sabe? Na verdade, não passamos de uma letra indecifrável.
    Eureka... "talvez" seja isso!
    (teacher)

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